terça-feira, julho 08, 2008

Comunicado de Imprensa

Fruto das acções de rua, das intervenções na RVE, do apoio dos moradores e comerciantes afectados e do trabalho dos nossos Vereadores e Deputados da Assembleia Municipal nos seus órgãos, vencemos a primeira batalha da guerra aos parquímetros.

Pela pressão exercida, o executivo PSD veio agora recuar parcialmente numa das suas mais emblemáticas medidas, por a população a pagar estacionamento.

Lembramos que nas palavras do Sr. Presidente da Câmara, o estacionamento pago à superfície tinha o objectivo de revitalizar o comércio no centro do Entroncamento, obrigando à rotatividade das viaturas estacionadas, possibilitando assim que os clientes tivessem lugar para estacionar perto dos estabelecimentos comerciais.

Ao aprovar o estacionamento totalmente gratuito para os moradores, este executivo vai não só contra toda a sua retórica como mata qualquer justificação para manter a taxação do estacionamento à superfície.

Sendo que, na área que compreende o estacionamento pago existem cerca de 780 fogos, possuindo grande parte dos moradores uma ou mais viaturas. O que acontecerá, é que esses moradores, legitimamente, vão ocupar todos os lugares de estacionamento disponíveis.

Não vamos repetir a questão das grandes superfícies e dos seus parques gratuitos, nem dos transportes públicos desadequados das necessidades dos seus utentes. O que pretendemos realçar aqui é a nulidade de uma medida que vai custar caro aos comerciantes locais bem como o desnorte deste executivo.

Numa primeira instância o executivo PSD aprova sozinho a implementação de parquímetros no Entroncamento, em seguida veta uma proposta da oposição que duas semanas depois aprova como sua. Esta inflexão aparece como consequência de uma proposta de consenso do Partido Socialista à realidade então presente.

A posição do Partido Socialista é, como sempre foi, estar contra a taxação do estacionamento à superfície seja só para comerciantes ou para comerciantes e moradores.

O Secretariado do PS Entroncamento

terça-feira, junho 10, 2008

Intervenção de Carlos Amaro

Intervenção de Carlos Amaro na RVE no passado dia 3 de Junho de 08

A Insegurança no Entroncamento

Este Executivo "tem um mandato da população para gerir os destinos da cidade de forma a que trabalhe em prol do bem estar e da qualidade de vida. Mas infelizmente não é isso a que assistimos" no Entroncamento.

Esta citação faz parte da intervenção do camarada Mário Gonçalves, no passado dia 27 de Maio de 2008, à RVE.

quinta-feira, maio 15, 2008

Executivo tem mostrado falta de visão para o futuro!

Nada nestes últimos anos foi feito em prol da qualidade de vida no Entroncamento.
Sr. Presidente da Câmara, qual a sua visão para o futuro do Entroncamento?

Na nossa opinião estamos a brincar aos municípios e como tal com a vida dos munícipes.




domingo, maio 04, 2008

O 25 de Abril Merecia Mais!

Nesta homenagem ao 25 de abril, observámos comentários políticos que nada dignificam este acontecimento marcante da nossa História política e social. Pelas palavras do presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, o Entroncamento está bem e recomenda-se, mas recomenda-se em que termos?
-.-.-
Saúde? Educação? Segurança? Trabalho? Ou qualidade de vida?
Façamos uma reflexão ponto por ponto... Qual a moral deste PSD, para criticar o panorama político nacional, quando na nossa cidade a realidade é bem problemática.
-.-.-
Na Saúde, o PSD tem-se colocado à margem do problema grave que é o nosso centro de saúde... desde a falta de orçamento para as obras, à apatia por reivindicações de um dos concelhos mais numerosos da região. Critica-se a falta de médicos de família mas este PSD nada tem feito para contrariar uma situação que é grave e que afecta a vida de milhares de utentes responsabilidades que em primeira instância são da câmara municipal.
-.-.-
No que respeita à educação, a doutora Isilda Aguincha criticou veemente a política educativa deste governo mas esqueceu-se que no entroncamento vendem-se terrenos destinados a escolas para obter receitas em vésperas de eleições autárquicas. Mas mais... adiam-se inaugurações de escolas para que as mesmas possam ser efectuadas à porta das urnas...
é esta uma boa política local de educação?
-.-.-
Segurança, um problema estrutural do nosso concelho...
cada vez mais assistimos a abaixo assinados, debates e denuncias em fóruns... as quais têm sido ignoradas pelo executivo camarário. Em tempo algum assistimos a tiroteios e assaltos e a um sentimento de insegurança generalizado como agora. A esquadra nova e a policia municipal prometidas pelo executivo foram apenas bandeiras de campanha, queimadas com o fecho das urnas, pois não foram tomadas quaisquer medidas... é triste concluirmos que o entroncamento se tornou-se numa buraca do Ribatejo...
-.-.-
No campo do trabalho, temos vindo a assistir à degradação do nosso comercio, à redução de postos de trabalho devido ao encerramento de espaços comerciais, e uma zona industrial exígua, sem infra-estruturas, nada atractiva e sem qualquer tipo de captação de investimento pelo nosso executivo camarário que demonstra uma total despreocupação e falta de interesse, rendidos a uma grande superfície e vencidos pelos concelhos vizinhos...
-.-.-
Por último, no que respeita à qualidade de vida, somos o concelho das taxas máximas, IMI e derrama, onde imperam os aumentos nomeadamente estes últimos, água, resíduos sólidos e como se não bastasse, os parquímetros. é esta a qualidade de vida tão mencionada nos longos e elaborados discursos?
-.-.-
É este o Entroncamento que está bem e que se recomenda??
Caros ouvintes não é neste Entroncamento que o partido socialista se revê.o PSD Entroncamento pela voz do presidente Jaime Ramos e da Dra. Isilda Aguincha, não têm moral para criticar a política do nosso governo.

terça-feira, abril 15, 2008

PS Entroncamento Vota Contra a Prestação de Contas do Exercício do ano 2007

Porque é que o Partido Socialista votou contra a prestação de Contas do Exercício do ano 2007?

Ora vejamos .

Não obstante as contas apresentadas se encontrarem formalmente equilibradas, entende o partido socialista do Entroncamento que tal se deu , única e exclusivamente á custa da cobrança dos impostos e taxas aplicadas no limite máximo, designadamente , do IMI , DERRAMA e outras.

Quando o PSD Entroncamento se queixa da carga fiscal dos contribuintes, esquece-se do esforço que obriga os nossos munícipes e empresas, pois persiste a política de taxas máximas.

Por exemplo o IMI que o actual executivo cobra, superou em muito as próprias previsões social democratas, e que por causa da taxa da derrama ,a mesma se encontra aos níveis de 2003.

Ou seja, obriga as empresas a deslocarem-se para concelhos mais favoráveis e comercialmente mais aliciantes, revelando mais uma vez falta de estratégia , de interesse e incentivo pelo Comércio e Industrias deste Concelho.

Por outro lado, as receitas de 2007 , provêm directamente ou indirectamente da construção urbana, o que representa a hipoteca do futuro do Entroncamento aos interesses do betão, senão vejamos :

- No que se refere a impostos indirectos , na rubrica de taxas de loteamento e obras, estava prevista a receita de 625 mil euros , sendo que foi cobrada acima das expectativas , a quantia de quase 1 milhão e quatrocentos mil euros, por consequência houve um grau de execução orçamental de 221,98% .

- Relativamente ás receitas de Capital , na rubrica de venda de bens de investimento, alienaram-se terrenos em zona urbana no valor global de 3 milhões e cento e três mil euros, dos quais 2 milhões quatrocentos e três mil euros provêm da venda de 25 mil metros quadrados destinados á construção de uma escola de 1º, 2º, e 3º ciclo.

Vergonhoso, não é ?

Mas continua .:

- Em relação á venda de terrenos na zona industrial , apenas foi realizada a módica quantia de 105 mil euros , isto é um apenas um lote.

Quantos lotes se terão vendido na zona industrial da Barquinha e Torres novas a empresas outrora sediadas no Entroncamento?

Triste, não é ?

Regista-se ainda o facto das obras em curso representarem apenas 4,37 % do imobilizado líquido, sendo que o grosso do referido investimento incide nas obras do edifício dos passos do Concelho e do calvário das obras do edifício do banco Millennium.

Será que pelo menos o azul da luz significa o fim do túnel ?

Relativamente á Segurança Social (encargos com Saúde, Seguros, etc.,) continua a subsistir uma dívida á ADSE , que se cifra em mil euros por trabalhador, não obstante a insistência dos vereadores do Partido Socialista para a resolução desta questão.

Em relação ao QREN, o Partido Socialista desconhece quais as estratégias e diligências desenvolvidas pela maioria PSD, para apresentação de candidaturas que se considerem fundamentais e enquadráveis no novo e último quadro comunitário de apoio.

Aliás , o partido socialista duvida que elas existem!

Face ao exposto , o vereadores do Partido Socialista não tiveram alternativa senão votar contra a prestação de Contas do Exercício do ano 2007.

segunda-feira, abril 07, 2008

Déficit Público Português

Quando em 2005, o Partido Socialista chegou ao governo herdou uma realidade muito problemática dos seus antecessores, o governo do PP e do PSD.

Na altura o défice Público era de 6,1%. Tinha sido atingido à custa de receitas extraordinárias e estava camuflado por engenharias orçamentais.

Portugal foi então alvo de procedimentos europeus. Quer isto dizer que, seriamos pesadamente multados se não apresentássemos um plano de recuperação que nos permitisse voltar a estar abaixo dos 3%, e a cumprir com a nossa palavra, muito rapidamente.

Perante este cenário, José Socrates e o executivo comprometem-se a que Portugal volte a cumprir o pacto de estabilidade até 2008.

Podemos então ver que o que estava em jogo era o nome de todos nós perante os mercados internacionais e perante a União Europeia.

E dizemos bem, estava, já não está!

Conseguimos a proeza de alcançar a meta a que nos propusemos, e alcançamo-la antes do prazo.

Em 2007 o défice Português foi de 2,6% , sendo este o mais baixo dos últimos 30 anos.

Conseguimos assim uma redução do défice de 3,5% em apenas dois anos, de 2005 a 2007.

Mas mais, apresentamos esta obra sem comprometer o crescimento económico do pais.

Apesar das fortes restrições orçamentais e de uma conjectura mundial muito desfavorável, com a crise do suprime nos mercados internacionais, continuámos a ter investimento público e a estimular a nossa economia.

Tivemos o lançamento das bases para o novo aeroporto em Alcochete;

Lançamos as bases para nos ligarmos à Europa pela alta velocidade com o T.G.V.

Estamos a iniciar o processo pare se construírem novas barragens hidroeléctricas que aumentarão a nossa capacidade energética.

Fizemos e estamos a fazer um forte investimento em energias alternativas. Energias essas que nos permitem encarar o futuro de forma mais sorridente pois reduzimos substancialmente a nossa dependência energética em relação ao petróleo e aos seus derivados;

Temos tido um forte investimento social.
Aumento do abono de família, criação do subsídio pré natal, aumento do número de lugares em creches, aumento do complemento solidário para idosos, o governo defende não deve de ser inferior a 400 euros.

E paralelamente a isto, ainda estamos a fazer a renovação do tecido empresarial português, tornando-o muito mais avançado tecnologicamente.

Podemos então afirmar que a prestação do governo tem sido muito boa, mas não há razão para não querer mais, queremos então que em 2008 o défice português seja apenas de 2,2% do PIB.

Estamos agora verdadeiramente em posição de tomar medidas que permitam um aumento do crescimento da economia portuguesa, mas um aumento sustentado.

Nesse sentido o primeiro passo já foi dado. O IVA vai ser reduzido de 21 para 20%.
Mais uma vez cumprindo o governo o que prometeu quando afirmou que a subida deste imposto seria temporária.

Esta medida é justa é social e terá um forte impacto nas finanças do pais.

Estamos conscientes que a economia portuguesa se encontra agora em melhores condições para enfrentar as incertezas que o futuro nos poderá trazer.

terça-feira, abril 01, 2008

Começou a Campanha Eleitoral no Entroncamento!

Começou a campanha eleitoral no Entroncamento.
Começou o show-off de cartazes e outdoors.
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Já não bastava as fotos sem conta do nosso presidente Camarário no boletim informativo, agora temos propaganda descarada de quem nada fez nestes últimos 3 anos.
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Ora vejamos :
Ao passarmos em frente do SCAFA deparamo-nos com um outdoor publicitando a chamada requalificação do Largo fronteiro à Câmara Municipal do Entroncamento.
Mais 2 outdoors e muita publicidade. Bem ao estilo!
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Quem os pagou ?! Todos nós !
Para quem servem ?! Para o Presidente da Câmara e para o PSD.
Evidentemente que compreendemos que o Sr. Presidente da CME, cujas primeiras grandes medidas logo que ocupou o lugar foram comprar um Mercedes topo de gama e remodelar luxuosamente o seu gabinete de trabalho. Tudo isto em nome de um estatuto, que em sua opinião, tais medidas lhe davam, queira agora, quando mandar abrir a janela do seu gabinete ver um elegante repuxo em vez de um banal parque de automóveis.
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Mas mais :
A Câmara Municipal do Entroncamento aprovou na última reunião a abertura de dois concursos para a requalificação da zona envolvente ao Bairro da Coferpor, na freguesia de S. João Baptista e a requalificação de nove ruas e uma praça na entrada nascente da cidade .
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Primeiras páginas de Jornais!
Mais com certeza uns outdoors e umas fotos para o boletim informativo em que o nosso Presidente tanto gosta de aparecer. È certo que os Vereadores do PS votaram favoravelmente , aliás, são obras que concordamos, mas que abominamos o fim exclusivo a que se destinam.
Apenas Pura campanha eleitoral.
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O que vai acontecer de certeza é :
Tapa-se um buraco , coloca-se um outdoor e tira-se umas fotos. O largo frente á Câmara está assim á anos . O Bairro da Coferpor carece de melhorias estruturantes à largos anos e não apenas agora a 1 ano das eleições.
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Assim continuamos com obras, não estruturantes, que neste caso, virão dificultar o estacionamento numa zona tão importante e já neste momento congestionada. À excepção da indispensável remodelação do telhado do edifício da CME tudo o resto que foi proposto pelo Executivo do PSD tem uma expressão de impacto muito duvidoso ou mesmo extremamente negativo para o erário municipal.
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Tomemos dois exemplos o novo edifício dos serviços Técnicos e a avenida Sá Carneiro.
O primeiro sito no edifício da anterior entidade empregadora do Presidente da CME, é uma obra caríssima e de duvidosa necessidade após a saída do Tribunal, Serviços Notariais e Registo Civis dos edifícios que ocupavam.
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A Avenida Sá Carneiro sem dúvida uma via estruturante e fundamental para a ligação Norte/Sul foi primeiramente reduzida pela construção de uma ciclovia, mal concebida, de duvidosa utilidade, com uma taxa de utilização baixíssima , encontrando-se neste momento a ser ainda mais reduzida junto do Lidle com a construção de um mini passeio.
...
O PS gostaria de ver levadas a cabo obras estruturantes que melhorassem a qualidade de vida dos Entroncamentenses.
O que eu gostaria de ver publicitado é a construção da nova esquadra de polícia , a requalificação do bairro Frederick Ulrich, a dinamização da chamada Zona Industrial , ampliação do centro de Saúde, a construção da nova ETAR, a requalificação da estação ferroviária e da zona envolvente, o ensino superior de regresso ao Entroncamento.
Isso sim merecia aplausos e outdoors e fotos, muitas fotos !
...
Obrigado ! E bem haja!

domingo, março 16, 2008

Falsas Preocupações Sociais

É com preocupação que o PS Entroncamento encara a politização feita por alguns partidos sobre o caso do encerramento dos jardins de infância tutelados pela CP.

Estamos perante um problema que deixou de ser tratado onde deveria de ser, no âmbito social para passar para a esfera política, para os ataques políticos.

É claro que do ponto de vista social, este encerramento seria uma total aberração. Assim sendo o PS entroncamento quer deixar claro que desde o início se associou às preocupações dos utentes do Jardim de Infância do Entroncamento.

Neste sentido temos de clarificar que desde que o Conselho de Administração da CP tomou a decisão de encerramento, iniciamos conversações com o nosso grupo parlamentar e com membros do governo no sentido de resolvermos a situação.

Deixem-me lançar duas questões:

Quem impediu verdadeiramente o encerramento dos jardins de infância?
A resposta está aos olhos de todos e não deve de ser escondida, foi este governo!

Quem, em primeira instância, encetou esforços junto da bancada parlamentar do PS para que o governo tomasse essa decisão?
Sem dúvida nenhuma, foi a concelhia do PS Entroncamento.

Devemos referir que as informações vindas do governo apontam para que os Jardins de Infância da CP passem a ser tutelados pela Associação dos Lares Ferroviários, esta sim com um forte cariz social e vocacionada para a gestão destes equipamentos.

Do ponto de vista político, estamos perante um claro e vil ataque ao Partido Socialista por parte da oposição.

É desprezível a utilização das preocupações de alguns cidadãos para atacar o governo, especialmente quando se utilizam inverdades.

O Conselho de Administração da CP não é o governo nem é o Partido Socialista. Que fique bem clara a diferença.

A oposição sabe que este governo liderado pelo Engenheiro José Sócrates se mostrou contra este encerramento desde o início.

É portanto escandaloso vermos notícias como as publicadas pelo Bloco de Esquerda, onde se afirma que se as creches se mantiverem abertas é pela intervenção do BE. É uma total inverdade.

Aos utentes queremos transmitir uma mensagem de segurança e dizer que a realidade é que estamos perante uma reestruturação dos serviços, com o intuito de os melhorar e não perante o seu encerramento.

O PS Entroncamento está atento e trabalha em pró da nossa cidade. Não queremos trazer a nós todo o mérito, mas sentimo-nos injustiçados quando outros o fazem em nosso lugar.

Lamentamos também a apatia, a despreocupação do executivo camarário. Será que a Dra. Isilda Aguincha só se preocupa com a educação quando lhe toca a ela? Assim vemos o que é a critica pela crítica, sem verdadeiras preocupações sociais.

Não é deste tipo de preocupação que o Entroncamento precisa.

O Entroncamento Não Deve Virar as Costas às Cidades Vizinhas!

Neste último quadro comunitário de apoio, a cidade do Entroncamento terá a oportunidade de receber ajudas financeiras para concretizar projectos que se enquadrem numa lógica inter-municipal.

Assim, é de extrema importância o seu bom planeamento, para que
primeiro
- sejam aprovados nessa cambiante
e segundo
- contribuam para a qualidade de vida dos seus habitantes.

Uma das propostas do partido socialista do Entroncamento, encabeça pelo Vereador Alexandre Zagalo, é a ligação do Entroncamento ao rio Tejo.

Como todos sabemos o Entroncamento , nestes últimos anos, pautou-se por ser uma cidade cinzenta , sem movimento.

A nossa proposta será ligar a cidade ao Tejo através de um corredor pedonal e cicloviário saindo da cidade na ponte da Pedra até ao Parque do Tejo em Vila Nova da Barquinha.

Em nosso entender, em resultado da cultura do Betão deste executivo Camarário PSD, não foram criadas sequer estruturas básicas de lazer para uso, numa lógica familiar, de espaços verdes, dignos desse nome.

Não é de nosso agrado retirar população do Entroncamento, mas se reparamos, muitos dos visitantes regulares do parque em Vila Nova Barquinha e do jardim das rosas em Torres Novas são habitantes do Entroncamento.

A ideia é criar um passeio que possa ser utilizado por todos nas suas caminhadas diárias , com segurança, iluminação, mobiliário urbano e condições que permitam desfrutar de um ambiente livre do trânsito do interior da cidade .

O objectivo será permitir o uso , em conjunto, de pais e filhos, num passeio a pé ou de bicicleta até uma estrutura de apoio, com esplanadas e um vasto conjunto de equipamento de lazer infantil já existente e bem conseguido.

O PSD não partilha desta visão, deste projecto, apesar de se enquadrar nas condições necessárias para financiamento do novo e último quadro comunitário.

Cada vez mais, é importante criar um conjunto de interesses similares entre concelhos vizinhos e não nos virarmos só para dentro.

Neste sentido, então, cada vez mais o Partido Socialista se apresenta como alternativa ao autismo e arrogância deste executivo PSD.

Executivo este, que critica a ministra da educação , mas vende terrenos destinados a escolas. Não é neste executivo que muitos de nós se revêem. A coerência e a transparência são qualidades essenciais para um Partido Político.

O Partido Socialista quer, junto da população, criar as condições necessárias para devolver a qualidade de vida que outrora era garantida.

Com projectos e linhas de rumo bem definidas queremos servir esta população. Mas bem!

Obrigado.

domingo, março 02, 2008

Intervenção na RVE no dia 26-02-08

Nesta última assembleia municipal de Sábado, foi com um misto de tristeza e revolta que ouvi da boca da porta voz da bancada social democrata , Dra. Isilda Aguincha , congratular-se com o chumbo do tribunal de contas á proposta de saneamento financeiro da Câmara Municipal de Lisboa .

Um empréstimo bancário que apenas serviria para pagar dívidas a fornecedores.

Isto nem chega a ser lamentável, é vergonhoso. Vindo de quem vem , de uma responsável Camarária e eleita.
Gostava que ela dissesse isso, que se congratulava , aos muitos fornecedores em risco de falência por não verem agora nem um rasgo de luz ao fundo do túnel dos seus problemas.

Situação que coloca Empresas e empregos em risco. Famílias inteiras em dificuldades e o que diz Dra. Isilda Aguincha?

Congratula-se com o Chumbo do tribunal de contas.

Esse era um empréstimo para pagar a fornecedores que prestaram um serviço é para pagar os inúmeros processos já em execução em tribunal e também para pagar outras dívidas.

São este tipo de atitudes que descredibilizam as Câmaras municipais. Que impedem de negociar aos melhores Preços e melhores condições.

Mas mais grave é que esta situação foi provocada pela passagem do PSD na Câmara municipal de Lisboa.

Todos sabemos, é de conhecimento público a alegada corrupção aí instalada , dos negócios escuros e mal esclarecidos, das fortunas mal gastas em projectos que nem saíram do papel.

Pergunto:
É com isto que a bancada social democrata se congratula ?


Esta atitude de quem vier que feche a porta do partido Social democrata, colocou o Pais e as Câmaras municipais nestas dificuldades.

Mas este tipo de situações não prejudica apenas os nossos vizinhos Lisboetas, prejudica cada um de nós como contribuintes,.

E no Entroncamento , como Está a nossa situação financeira ?

A Dr.a Isilda Aguincha , como alguém que do alto do seu trono falava, dizia que a situação financeira do Entroncamento era óptima fruto de uma excelente gestão ?

Pergunto então eu ?

Excelente gestão ?

E então as onze rectificações orçamentais em dois mil e sete ?

E o Edifício dos serviços administrativos , em cujo valor daria para fazer um novo, maior, melhor e com mais qualidade ?

E a venda do terreno destinado a uma escola para fazer um encaixe financeiro , que hipoteca o futuro dos mais jovens ?

E as fortunas gastas em telemóveis e a avençados , pagos por todos nós ?

E o parque subterrâneo onde se gastou uma fortuna e está ás moscas ?

E as duas novas salas de aula no jardim de Infância norte que ainda nem sequer foi inaugurado que vão custar perto de 350 mil euros, setenta mil contos , o preço de duas boas vivendas ?

Também a Dr.a Isilda Aguincha se congratula com isso ?

É isso um sinónimo de boa gestão ?

Este Entroncamento precisa de melhor.

Com certeza dentro em breve vamos assistir a novos floreados de pré campanha, com inaugurações de última hora, como da ultima vez , mas os entroncamentenses têm memória e não se vão esquecer desta gestão ruinosa.
Bem sei que esta não é a melhor forma de fazer política, mas perante esta afronta não pude resistir a contar o que me vai na alma.
Carlos Amaro

domingo, fevereiro 03, 2008

Que autorídade o PSD Entroncamento tem para críticar e condenar?

É com espanto que noto que algumas forças políticas do Entroncamento utilizam o seu espaço na rádio apenas para comentar política nacional em vez de se preocuparem com a política concelhia , lançando aqui ou ali preocupações ténues e fingidas, lembrando problemas nacionais criados por essas mesmas forças políticas, problemas esses que agora o PS tem de resolver.

Vejamos o caso do desemprego, problema grave que o País enfrenta.

Que autoridade o PSD Entroncamento tem para criticar e condenar ?. Nenhuma , e porquê ?

Comecemos pela nossa zona industrial :

Esta zona Industrial deveria ser um polo Dinamizador do nosso Concelho mas em vez disso o que vimos ? O que Temos ?

Uma Zona industrial suja , com mato a crescer , sem arruamentos, descaracterizada, sem acessos , limitada e presenteada com uma sucata á entrada.

Mais , o elevado valor dos terrenos impossibilita a deslocação de empresas do interior da cidade para a zona industrial sem hipotecar , o futuro das empresas e dos seus postos de trabalho.
Mais, a política deste PSD de TAXAS máximas, sempre taxas Máximas inviabiliza a competitividade de qualquer empresa que se preocupe com o futuro. Os empresários no Entroncamento são verdadeiros sobreviventes.

É lamentável que inúmeras empresas com história nosso concelho se desloquem para zonas industriais vizinhas para viabilizar os seus negócios .

É vergonhosa a falta de apoios aos empresários,
a falta de estratégia empresarial no desenvolvimento do nosso concelho.

Aqui se vê a falta de Visão deste executivo PSD. Que em vez de proteger os seus empresários , “obriga-os “, leva-os a sedear as suas empresas noutros concelhos .

A Falta de industrias âncora , a falta de uma encubadora de empresas que possam gerar mais pequenas e médias empresas , estruturadas, isto já sem falar na degradação do nosso comércio.

Defendemos assim a participação efectiva em projectos e estratégias de âmbito regional, a diminuição de taxas e impostos no sentido de captar investimento e gerar emprego.
A Criação de acessos condignos, a limpeza e o ordenamento do espaço. No Fundo um criar de condições para gerar e manter empresas saudáveis.

Será que o Sr. Presidente não entende que criando novos postos de trabalho, novas empresas , enriquece-se o nosso concelho , dinamiza-se o comercio e desenvolve-se a economia local ?

Sabe Sr. Presidente, é fácil criticar a política Nacional, mas se olhar para o nosso concelho é triste ver naquilo que se tornou !

Sr. Presidente todos nós gostariamos de ver o Entroncamento como uma CIDADE EM MOVIMENTO, MAS VERDADEIRO.

Carlos Amaro

O Entroncamento está tornado numa “ Buraca “ do Ribatejo

A Segurança, Bandeira eleitoral deste executivo PSD, com promessas de policia municipal e de construção de nova esquadra, não foi cumprida nem irá ser dadas as prioridades assumidas neste momento.

O que temos é um ambiente de faroeste, com tiros ,assaltos e perturbação da ordem publica com total impunidade de quem os pratica.

È frequente os acidentes e estilos de condução perigosa com verdadeiros atentados á integridade física dos cidadãos sem que as autoridades actuem.

Sabemos que existe falta de meios e de efectivos mas nada foi feito no sentido de alterar esta realidade.

Também sabemos que apesar que este concelho ter um números muito inferior de queixas apresentadas em relação aos concelhos limítrofes deve-se ao facto de nem valer a pena e/ ou medo de sofrer represálias .

Casos graves como o policiamento de proximidade, as rodas a pé , o programa de escola segura ampliando a todos os estabelecimentos, deixou de existir e ou é insuficiente

Eu sou de tempo em que havia um policia á entrada de cada escola, que garantia a segurança das crianças dentro e fora do estabelecimento, dando tranquilidade aos pais.

Locais públicos como parque do bonito, largo das comunidades, bairro Frederico Ulrich, e Praça Salgueiro Maia, zona da Estação tem um déficit de vigilância que é preciso inverter


Tem de haver uma cooperação entre as entidades nomeadamente Câmara Municipal , juntas e PSP no sentido de por cobro a esta situação

Construção urgente da nova esquadra da policia , e de mais efectivos

Criação de policial municipal e ou formação de guardas nocturnos

Controlo de trafego e fiscalização dentro e nas entradas da cidade

Colocação de Videovigilância para locais como túnel rodoviário sob a linha de Cp, e ponte pedonal sobre a linha

Este concelho é de todos nós, cumpre-nos zelar pelo nossa segurança e pela dos outros,
Ajudando as autoridades , sem a substituir, a cumprir o seu papel decisivo na nossa sociedade, de acordo com aquilo que sempre foi o tradição do Entroncamento.

Terra pacata de gente trabalhadora

Carlos Amaro

segunda-feira, janeiro 28, 2008

As pessoas com deficiência e a sociedade

O feedback muito positivo que temos vindo a receber e que, como Partido Socialista do Entroncamento, nos responsabiliza, e motiva a continuar nesta linha de crítica construtiva e de preocupação social pelos problemas crescentes e continuamente ignorados pelo executivo PSD é extremamente gratificante.

Desde já agradecemos todo o apoio que temos recebido, tanto por carta como por mail, e que tem merecido toda a nossa atenção para com as preocupações da população do Entroncamento.

O tema que aqui trazemos hoje reflecte um desses anseios manifestados por alguns dos ouvintes.

O cidadão com deficiência.

O cidadão com deficiência, não obstante o seu problema, merece por parte das instituições, o mesmo tipo de facilidades que os restantes cidadãos.

Não falamos apenas do cidadão de cadeira de rodas. Tanto você como eu, estamos sujeitos a no futuro perdermos algumas das nossas capacidades motoras ou intelectuais. Este não é um problema dos outros mas é um problema nosso.

A nossa sociedade, com a tendência para o envelhecimento que a caracteriza, com a tendência para os acidentes rodoviários que a todos assusta, tende cada vez mais a ter pessoas que necessitam de cuidados especiais.

O que é que o PS nacional tem feito para proteger o cidadão com deficiência?

Como 17º governo constitucional, o Partido Socialista, foi o primeiro a legislar de forma realista sobre esta problemática.

Fomos os primeiros a implantar programas de âmbito verdadeiramente social que apoiam não só os deficientes como também as instituições que podem e que devem acolher as pessoas com deficiência.

Devemos lembrar, ou apresentar para quem não saiba, que através do programa “PARES” o governo prevê um investimento de cerca de 12 milhões de euros na criação ou remodelação de instituições ou organismos que pretendam acolher cidadãos com deficiência.

Este investimento está previsto ser feito até 2009, sendo que até à data já se fez um investimento de mais de 6 milhões de euros.

Qualquer instituição pública ou privada pode beneficiar destes fundos, podendo assim usufruir de trabalho de cidadãos igualmente capazes e qualificados, e que neste momento ainda são descriminados pela nossa sociedade.

Como estamos aqui a falar num âmbito mais político, podemos apontar vários exemplos de câmaras municipais que já contemplam nas suas decisões políticas diárias uma preocupação com os cidadãos com deficiência.

Podemos realçar a câmara do Porto que contempla ,hoje, no seu executivo um provedor do deficiente, assim como a câmara de Braga que tem um conselho do deficiente que existe sobre a forma de um órgão de apoio à presidência da autarquia, e que tem como objectivo aconselhar a Câmara Municipal quando esta tem de tomar decisões.

E no Entroncamento, o que é que temos?

Reportando-nos agora para a nossa realidade diária no Entroncamento.

Não existe a mínima preocupação urbanística para com o deficiente.

São aprovados projectos de construção, públicos e privados, onde a acessibilidade é inexistente, não contemplando soluções práticas que facilitem a vida aqueles que têm algum tipo de deficiência.

Recordamos então alguns exemplos:

A falta de lugares de estacionamento ou a adequação dos que existem à realidade das necessidades dos deficientes;

O cineteatro S. JOÃO tem um desnível de acesso à entrada principal;

O edifício dos passos do concelho tem um degrau na sua porta de entrada e uma escadaria de acesso ao 1º piso;

O edifício dos serviços municipalizados, que não tem uma única entrada que permita o acesso a uma cadeira de rodas descriminam vergonhosamente o cidadão com deficiência.

Não nos podemos esquecer que o edifício dos serviços municipalizados ou edifício do Millennium ainda não foi inaugurado, e que custou cerca de um milhão de euros. E mesmo assim não respeita as indicações governamentais para este tipo de serviços no que concerne às normas de adequação a deficientes.

Deparamo-nos com inúmeros candeeiros, sinais de trânsito e “pilaretes” aqui e acolá, colocados como que perfeitas armadilhas, colocando o cidadão com deficiência num perfeito labirinto ao longo do seu percurso diário.

Devemos referir que desde 2005 ou início de 2006 existem normas nesta área e existem fundos de apoio para que as instituições privadas ou públicas se adaptem a esta realidade.

O PS Entroncamento sente a necessidade de mostrar publicamente a sua indignação, e defende a eliminação das barreiras arquitectónicas existentes.

A criação de acessibilidades, se não se consegue em todo o lado, pelo menos nos edifícios públicos.
E a criação de um organismo para o deficiente que, como nos casos referidos anteriormente, preste apoio à Câmara Municipal na altura de esta tomar as suas decisões.

O PS Entroncamento quer desde já mostrar a sua pronta e total disponibilidade para esclarecer e informar sobre as dúvidas que possam surgir.
Para tal podem continuar a enviar as vossas dúvidas preocupações e outras questões pertinentes para o nosso email em ps.entroncamento@gmail.com .


Mário Gonçalves

sábado, janeiro 26, 2008

As Acessibilidades do Entroncamento

É vergonhoso o que se passa no entroncamento, tanto dinheiro gasto, tantos empréstimos, tantas dividas e olhemos para as entradas da nossa cidade, qual montra degradada para nosso descontentamento.
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Comecemos pela entrada da ponte da pedra, qual pista de kart, feita de noite em vésperas de eleições autárquicas, e que assim se manterá até às próximas... quão lamentável esta situação é, reduziu-se a largura das faixas de rodagem na ponte, impossibilitando uma eficaz circulação e fiscalização policial, reduzindo claramente a segurança naquela mesma área dando azo a graves acidentes rodoviários.
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Mas temos mais... se entrarmos pelo lado da golegã, pelo IC3, somos presenteados com o aroma fétido repugnante e com uma paisagem degradante de entulho, quase como um estágio de preparação para o que vamos encontrar logo de seguida, uma paisagem urbana descaracterizada e cinzenta...
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E, se entrarmos pela zona industrial?... o que temos?... uma sucata, perdão, um depósito de viaturas inutilizadas. Se continuarmos, mais em frente vamos encontrar um Bairro degradado. Mas se optarmos pelo acesso da estrada nacional 1468, vulgarmente conhecida pelas traseiras do quartel, além das péssimas condições do piso, verificamos a inexistência de passeios para os peões. Mas temos ainda as entradas da cidade vindas pelo Casal Sentista, com o grave problema que todos conhecemos da ponte sobre a A23, problema esse que só agora parece preocupar o executivo PSD, ao fim de tantos anos mas que felicitamos pela promessa de resolução do problema chamada a si pelo Sr. Presidente, esperemos que não seja apenas mais uma promessa eleitoral bem ao estilo do que é hábito por este executivo.
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A única entrada condigna é o acesso à A23, qual seta apontada para o exterior permitindo o êxodo fácil da nossa cidade e da nossa economia.
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Bem sabemos dos problemas financeiros desta autarquia, bem sabemos do pesado endividamento da nossa câmara, mas achamos que num segundo mandato em que é bandeira do executivo PSD a qualidade de vida, qual cidade de referência, veemente enfatizada na passada sexta feira neste mesmo espaço pelo PSD, somos levados a pensar que são apenas palavras vãs... um saco cheio de nada!!
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Propomos a recuperação e requalificação destas entradas que são no fundo a cara da nossa cidade.
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Porquê investir num posto de turismo se não temos uma agradável paisagem que cative??
Têm a noção de quanto custou a requalificação do edifício do Banco Millennium?
Têm a noção de quanto custou o parque subterrâneo da praça Salgueiro Maia??
Certamente tornar condignas as entradas do Entroncamento, custariam muito, mas muito menos.
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Neste momento e para quem não sabe, estamos a vender terrenos destinados a escolas, e outro património para deduzir na divida autárquica, divida essa contraída por ideias demagogas e utópicas que custam o dinheiro de todos nós, factura bem pesada que todos sentimos quando se deveria pensar em criar as bases para a tão prometida qualidade de vida... bem hajam...
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Danny Luís

A cultura do desperdício

Mais uma vez vimos por este meio alertar para os problemas graves do nosso município.
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É do nosso entendimento que este seja um espaço de discussão, de alerta, de critica construtiva, não de política nacional mas da política municipal, essa sim de extrema importância para o nosso bem estar e qualidade de vida.
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O tema que voz trazemos hoje é “A Cultura do desperdício”.
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E porquê cultura do desperdício??
Todos sabemos que o dinheiro ou os fluxos financeiros são um bem escasso. É do conhecimento geral a má gestão deste executivo, mas mais grave é o desperdício com objectivos meramente eleitoralistas.
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No entroncamento, neste ultimo mandato de executivo PSD, tem-se gasto centenas de milhares de euros em puras propagandas pré eleitorais prejudicado o bem estar a qualidade de vida, hipotecando o nosso futuro. Mas como?? Vejamos:
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O Posto de turismo, a escola EB1 do norte e o edifício dos serviços municipalizados...
Em que é que isto nos prejudica?? estas são obras concluídas, simplesmente à espera da campanha eleitoral para serem inauguradas.
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O posto de turismo, pela altura da sua inauguração, já irá porventura necessitar de obras de requalificação. Temos as nossas crianças e jovens em condições medíocres, em escolas com condições limitadas tanto para alunos como para professores, quando a escola EB1 se encontra pronta a funcionar.
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Temos o edifício dos serviços municipalizados, que deveria ter sido remodelado num prazo de 4 meses e não de 4 anos...
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Com as obras no edifício da câmara municipal, as condições de trabalho e de atendimento ao publico são péssimas, prejudicando a produtividade, a qualidade do trabalho executado, criando graves dificuldades a quem recorre aos serviços, quando temos um espaço pronto a funcionar que apenas aguarda pela sua inauguração.
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Vamos assistir a floreados de ultima hora, a que já nos habituamos, desperdiçando verbas públicas, que tanta falta fazem...se não vejamos: vão ser construídos dois pisos sintéticos, um parque radical, um monumento ao ferroviário, as melhorias no largo frente à Câmara, obras estas que concordamos no seu conteúdo mas que somos obrigados a discordar no seu "timmig", Aquilo que este executivo pretende fazer é apresentar a obra feita aquando da campanha eleitoral, sem pensar nos interesses dos conterrâneos cingindo-se única e exclusivamente a interesses eleitoralistas.Sabem os senhores ouvintes que o executivo PSD pretende taxar o parque subterrâneo e colocar parquímetros nas ruas de acesso à praça Salgueiro Maia? Sendo esta uma medida aprovada à mais de um ano, da qual discordamos entende-se que o seu adiamento apenas serve para ocultar uma medida tão penalizadora para o comércio, moradores e visitantes.
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Ao contrário do que este executivo PSD pensa, o povo tem memória e recorda-se das promessas eleitorais, da nova esquadra de policia, da policia municipal, do alargamento do centro de saúde, da casa da juventude, da biblioteca municipal?
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Qual a posição do partido socialista e da juventude socialista? é do nosso desejo que se faça obra sim, mas que sirva atempadamente a população e não "timmings" mais ou menos eleitoralistas.os equipamentos têm de funcionar quando necessários, dando a qualidade de vida que todos nós merecemos...
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Como conclusão, denunciamos a cultura do desperdício, recusando compartilhar com esta prática que o executivo camarário PSD tem aprendido com o PSD nacional.
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Danny Luís

domingo, janeiro 06, 2008

O EXECUTIVO PSD OS SEUS MAUS NEGÓCIOS

O Partido Socialista sente a necessidade de começar o ano por chamar a atenção para mais um negócio desastroso em que a Câmara Municipal do Entroncamento liderada pelo executivo PSD se meteu.

Quando em 30 de Junho de 2007 a Assembleia Municipal votou favoravelmente a adesão à empresa das Águas do Centro, com os votos favoráveis da maioria PSD e os votos contra do PS, hipotecou a meu ver o futuro do fornecimento de água ao Entroncamento.

Com esta decisão abre-se caminho para que o tratamento dos esgotos domésticos, tal como o abastecimento de água em alta, ou seja desde a captação até aos depósitos, passe a ser garantido pelas Águas do Centro assegurando assim a empresa a parte mais rentável.

A Câmara continua a ser responsável pelas dezenas de metros de condutas que fazem a ligação dos esgotos entre as habitações e a estação de tratamento de águas residuais, assim como do abastecimento em baixa, dos depósitos até as casas, passando a adquirir a água à empresa, ficando assim com a parte menos rentável.

Ou seja, como acontece com os negócios do PSD, as empresas comem a carne e a Câmara rói os ossos.

Como contrapartida deste negócio, as águas do centro comprometeram-se a construir uma ETAR (estação de tratamento) que servirá o Entroncamento e a Barquinha, a construir uma estação elevatória para servir a ETAR e um reservatório de água na zona sul, com ligação ao reservatório do Casal do Grilo.

Já viram alguma coisa ... alguma obra?
Eu não!!!
Será que estão à espera da campanha eleitoral, das eleições de 2009?

Mas há mais...

Este negócio contempla a cedência por parte da Câmara de três captações de água, dos reservatórios do Casal do Grilo e das Vaginhas, das condutas de ligação entre a EPAL e o reservatório do Casal do Grilo e ainda de quase meio milhão de euros.

Bom negócio...?!? Só se for para as Águas do Centro.

Embora seja evidente, a pergunta impõe-se.
Quem é que vai pagar isto tudo?

Sou eu e você... Pelo menos a água já aumentou, e o aumento poderá chegar aos 50%. No caso do saneamento básico e da recolha do lixo, este aumento poderá chegar aos 130%.
Estamos perante um cenário escandaloso e que é necessário denunciar.

Afinal o que é que deveria ter sido feito?
Dever-se-ia ter aberto um concurso público, e então mediante as hipóteses escolher a melhor opção para o Entroncamento.

- Lamentamos o pouco rigor dos estudos feitos;
- Lamentamos a forma ligeira e descuidada como o processo;
- Lamentamos a enorme falta de sensibilidade social ao tomar decisões que irão agravar as dificuldades económicas das famílias.

No fundo mais do mesmo, a Câmara e o executivo PSD e os seus maus negócios.

Mário Gonçalves