segunda-feira, janeiro 28, 2008

As pessoas com deficiência e a sociedade

O feedback muito positivo que temos vindo a receber e que, como Partido Socialista do Entroncamento, nos responsabiliza, e motiva a continuar nesta linha de crítica construtiva e de preocupação social pelos problemas crescentes e continuamente ignorados pelo executivo PSD é extremamente gratificante.

Desde já agradecemos todo o apoio que temos recebido, tanto por carta como por mail, e que tem merecido toda a nossa atenção para com as preocupações da população do Entroncamento.

O tema que aqui trazemos hoje reflecte um desses anseios manifestados por alguns dos ouvintes.

O cidadão com deficiência.

O cidadão com deficiência, não obstante o seu problema, merece por parte das instituições, o mesmo tipo de facilidades que os restantes cidadãos.

Não falamos apenas do cidadão de cadeira de rodas. Tanto você como eu, estamos sujeitos a no futuro perdermos algumas das nossas capacidades motoras ou intelectuais. Este não é um problema dos outros mas é um problema nosso.

A nossa sociedade, com a tendência para o envelhecimento que a caracteriza, com a tendência para os acidentes rodoviários que a todos assusta, tende cada vez mais a ter pessoas que necessitam de cuidados especiais.

O que é que o PS nacional tem feito para proteger o cidadão com deficiência?

Como 17º governo constitucional, o Partido Socialista, foi o primeiro a legislar de forma realista sobre esta problemática.

Fomos os primeiros a implantar programas de âmbito verdadeiramente social que apoiam não só os deficientes como também as instituições que podem e que devem acolher as pessoas com deficiência.

Devemos lembrar, ou apresentar para quem não saiba, que através do programa “PARES” o governo prevê um investimento de cerca de 12 milhões de euros na criação ou remodelação de instituições ou organismos que pretendam acolher cidadãos com deficiência.

Este investimento está previsto ser feito até 2009, sendo que até à data já se fez um investimento de mais de 6 milhões de euros.

Qualquer instituição pública ou privada pode beneficiar destes fundos, podendo assim usufruir de trabalho de cidadãos igualmente capazes e qualificados, e que neste momento ainda são descriminados pela nossa sociedade.

Como estamos aqui a falar num âmbito mais político, podemos apontar vários exemplos de câmaras municipais que já contemplam nas suas decisões políticas diárias uma preocupação com os cidadãos com deficiência.

Podemos realçar a câmara do Porto que contempla ,hoje, no seu executivo um provedor do deficiente, assim como a câmara de Braga que tem um conselho do deficiente que existe sobre a forma de um órgão de apoio à presidência da autarquia, e que tem como objectivo aconselhar a Câmara Municipal quando esta tem de tomar decisões.

E no Entroncamento, o que é que temos?

Reportando-nos agora para a nossa realidade diária no Entroncamento.

Não existe a mínima preocupação urbanística para com o deficiente.

São aprovados projectos de construção, públicos e privados, onde a acessibilidade é inexistente, não contemplando soluções práticas que facilitem a vida aqueles que têm algum tipo de deficiência.

Recordamos então alguns exemplos:

A falta de lugares de estacionamento ou a adequação dos que existem à realidade das necessidades dos deficientes;

O cineteatro S. JOÃO tem um desnível de acesso à entrada principal;

O edifício dos passos do concelho tem um degrau na sua porta de entrada e uma escadaria de acesso ao 1º piso;

O edifício dos serviços municipalizados, que não tem uma única entrada que permita o acesso a uma cadeira de rodas descriminam vergonhosamente o cidadão com deficiência.

Não nos podemos esquecer que o edifício dos serviços municipalizados ou edifício do Millennium ainda não foi inaugurado, e que custou cerca de um milhão de euros. E mesmo assim não respeita as indicações governamentais para este tipo de serviços no que concerne às normas de adequação a deficientes.

Deparamo-nos com inúmeros candeeiros, sinais de trânsito e “pilaretes” aqui e acolá, colocados como que perfeitas armadilhas, colocando o cidadão com deficiência num perfeito labirinto ao longo do seu percurso diário.

Devemos referir que desde 2005 ou início de 2006 existem normas nesta área e existem fundos de apoio para que as instituições privadas ou públicas se adaptem a esta realidade.

O PS Entroncamento sente a necessidade de mostrar publicamente a sua indignação, e defende a eliminação das barreiras arquitectónicas existentes.

A criação de acessibilidades, se não se consegue em todo o lado, pelo menos nos edifícios públicos.
E a criação de um organismo para o deficiente que, como nos casos referidos anteriormente, preste apoio à Câmara Municipal na altura de esta tomar as suas decisões.

O PS Entroncamento quer desde já mostrar a sua pronta e total disponibilidade para esclarecer e informar sobre as dúvidas que possam surgir.
Para tal podem continuar a enviar as vossas dúvidas preocupações e outras questões pertinentes para o nosso email em ps.entroncamento@gmail.com .


Mário Gonçalves

sábado, janeiro 26, 2008

As Acessibilidades do Entroncamento

É vergonhoso o que se passa no entroncamento, tanto dinheiro gasto, tantos empréstimos, tantas dividas e olhemos para as entradas da nossa cidade, qual montra degradada para nosso descontentamento.
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Comecemos pela entrada da ponte da pedra, qual pista de kart, feita de noite em vésperas de eleições autárquicas, e que assim se manterá até às próximas... quão lamentável esta situação é, reduziu-se a largura das faixas de rodagem na ponte, impossibilitando uma eficaz circulação e fiscalização policial, reduzindo claramente a segurança naquela mesma área dando azo a graves acidentes rodoviários.
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Mas temos mais... se entrarmos pelo lado da golegã, pelo IC3, somos presenteados com o aroma fétido repugnante e com uma paisagem degradante de entulho, quase como um estágio de preparação para o que vamos encontrar logo de seguida, uma paisagem urbana descaracterizada e cinzenta...
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E, se entrarmos pela zona industrial?... o que temos?... uma sucata, perdão, um depósito de viaturas inutilizadas. Se continuarmos, mais em frente vamos encontrar um Bairro degradado. Mas se optarmos pelo acesso da estrada nacional 1468, vulgarmente conhecida pelas traseiras do quartel, além das péssimas condições do piso, verificamos a inexistência de passeios para os peões. Mas temos ainda as entradas da cidade vindas pelo Casal Sentista, com o grave problema que todos conhecemos da ponte sobre a A23, problema esse que só agora parece preocupar o executivo PSD, ao fim de tantos anos mas que felicitamos pela promessa de resolução do problema chamada a si pelo Sr. Presidente, esperemos que não seja apenas mais uma promessa eleitoral bem ao estilo do que é hábito por este executivo.
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A única entrada condigna é o acesso à A23, qual seta apontada para o exterior permitindo o êxodo fácil da nossa cidade e da nossa economia.
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Bem sabemos dos problemas financeiros desta autarquia, bem sabemos do pesado endividamento da nossa câmara, mas achamos que num segundo mandato em que é bandeira do executivo PSD a qualidade de vida, qual cidade de referência, veemente enfatizada na passada sexta feira neste mesmo espaço pelo PSD, somos levados a pensar que são apenas palavras vãs... um saco cheio de nada!!
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Propomos a recuperação e requalificação destas entradas que são no fundo a cara da nossa cidade.
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Porquê investir num posto de turismo se não temos uma agradável paisagem que cative??
Têm a noção de quanto custou a requalificação do edifício do Banco Millennium?
Têm a noção de quanto custou o parque subterrâneo da praça Salgueiro Maia??
Certamente tornar condignas as entradas do Entroncamento, custariam muito, mas muito menos.
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Neste momento e para quem não sabe, estamos a vender terrenos destinados a escolas, e outro património para deduzir na divida autárquica, divida essa contraída por ideias demagogas e utópicas que custam o dinheiro de todos nós, factura bem pesada que todos sentimos quando se deveria pensar em criar as bases para a tão prometida qualidade de vida... bem hajam...
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Danny Luís

A cultura do desperdício

Mais uma vez vimos por este meio alertar para os problemas graves do nosso município.
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É do nosso entendimento que este seja um espaço de discussão, de alerta, de critica construtiva, não de política nacional mas da política municipal, essa sim de extrema importância para o nosso bem estar e qualidade de vida.
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O tema que voz trazemos hoje é “A Cultura do desperdício”.
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E porquê cultura do desperdício??
Todos sabemos que o dinheiro ou os fluxos financeiros são um bem escasso. É do conhecimento geral a má gestão deste executivo, mas mais grave é o desperdício com objectivos meramente eleitoralistas.
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No entroncamento, neste ultimo mandato de executivo PSD, tem-se gasto centenas de milhares de euros em puras propagandas pré eleitorais prejudicado o bem estar a qualidade de vida, hipotecando o nosso futuro. Mas como?? Vejamos:
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O Posto de turismo, a escola EB1 do norte e o edifício dos serviços municipalizados...
Em que é que isto nos prejudica?? estas são obras concluídas, simplesmente à espera da campanha eleitoral para serem inauguradas.
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O posto de turismo, pela altura da sua inauguração, já irá porventura necessitar de obras de requalificação. Temos as nossas crianças e jovens em condições medíocres, em escolas com condições limitadas tanto para alunos como para professores, quando a escola EB1 se encontra pronta a funcionar.
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Temos o edifício dos serviços municipalizados, que deveria ter sido remodelado num prazo de 4 meses e não de 4 anos...
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Com as obras no edifício da câmara municipal, as condições de trabalho e de atendimento ao publico são péssimas, prejudicando a produtividade, a qualidade do trabalho executado, criando graves dificuldades a quem recorre aos serviços, quando temos um espaço pronto a funcionar que apenas aguarda pela sua inauguração.
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Vamos assistir a floreados de ultima hora, a que já nos habituamos, desperdiçando verbas públicas, que tanta falta fazem...se não vejamos: vão ser construídos dois pisos sintéticos, um parque radical, um monumento ao ferroviário, as melhorias no largo frente à Câmara, obras estas que concordamos no seu conteúdo mas que somos obrigados a discordar no seu "timmig", Aquilo que este executivo pretende fazer é apresentar a obra feita aquando da campanha eleitoral, sem pensar nos interesses dos conterrâneos cingindo-se única e exclusivamente a interesses eleitoralistas.Sabem os senhores ouvintes que o executivo PSD pretende taxar o parque subterrâneo e colocar parquímetros nas ruas de acesso à praça Salgueiro Maia? Sendo esta uma medida aprovada à mais de um ano, da qual discordamos entende-se que o seu adiamento apenas serve para ocultar uma medida tão penalizadora para o comércio, moradores e visitantes.
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Ao contrário do que este executivo PSD pensa, o povo tem memória e recorda-se das promessas eleitorais, da nova esquadra de policia, da policia municipal, do alargamento do centro de saúde, da casa da juventude, da biblioteca municipal?
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Qual a posição do partido socialista e da juventude socialista? é do nosso desejo que se faça obra sim, mas que sirva atempadamente a população e não "timmings" mais ou menos eleitoralistas.os equipamentos têm de funcionar quando necessários, dando a qualidade de vida que todos nós merecemos...
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Como conclusão, denunciamos a cultura do desperdício, recusando compartilhar com esta prática que o executivo camarário PSD tem aprendido com o PSD nacional.
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Danny Luís

domingo, janeiro 06, 2008

O EXECUTIVO PSD OS SEUS MAUS NEGÓCIOS

O Partido Socialista sente a necessidade de começar o ano por chamar a atenção para mais um negócio desastroso em que a Câmara Municipal do Entroncamento liderada pelo executivo PSD se meteu.

Quando em 30 de Junho de 2007 a Assembleia Municipal votou favoravelmente a adesão à empresa das Águas do Centro, com os votos favoráveis da maioria PSD e os votos contra do PS, hipotecou a meu ver o futuro do fornecimento de água ao Entroncamento.

Com esta decisão abre-se caminho para que o tratamento dos esgotos domésticos, tal como o abastecimento de água em alta, ou seja desde a captação até aos depósitos, passe a ser garantido pelas Águas do Centro assegurando assim a empresa a parte mais rentável.

A Câmara continua a ser responsável pelas dezenas de metros de condutas que fazem a ligação dos esgotos entre as habitações e a estação de tratamento de águas residuais, assim como do abastecimento em baixa, dos depósitos até as casas, passando a adquirir a água à empresa, ficando assim com a parte menos rentável.

Ou seja, como acontece com os negócios do PSD, as empresas comem a carne e a Câmara rói os ossos.

Como contrapartida deste negócio, as águas do centro comprometeram-se a construir uma ETAR (estação de tratamento) que servirá o Entroncamento e a Barquinha, a construir uma estação elevatória para servir a ETAR e um reservatório de água na zona sul, com ligação ao reservatório do Casal do Grilo.

Já viram alguma coisa ... alguma obra?
Eu não!!!
Será que estão à espera da campanha eleitoral, das eleições de 2009?

Mas há mais...

Este negócio contempla a cedência por parte da Câmara de três captações de água, dos reservatórios do Casal do Grilo e das Vaginhas, das condutas de ligação entre a EPAL e o reservatório do Casal do Grilo e ainda de quase meio milhão de euros.

Bom negócio...?!? Só se for para as Águas do Centro.

Embora seja evidente, a pergunta impõe-se.
Quem é que vai pagar isto tudo?

Sou eu e você... Pelo menos a água já aumentou, e o aumento poderá chegar aos 50%. No caso do saneamento básico e da recolha do lixo, este aumento poderá chegar aos 130%.
Estamos perante um cenário escandaloso e que é necessário denunciar.

Afinal o que é que deveria ter sido feito?
Dever-se-ia ter aberto um concurso público, e então mediante as hipóteses escolher a melhor opção para o Entroncamento.

- Lamentamos o pouco rigor dos estudos feitos;
- Lamentamos a forma ligeira e descuidada como o processo;
- Lamentamos a enorme falta de sensibilidade social ao tomar decisões que irão agravar as dificuldades económicas das famílias.

No fundo mais do mesmo, a Câmara e o executivo PSD e os seus maus negócios.

Mário Gonçalves