domingo, novembro 18, 2007

Intervenção do camarada Mário Gonçalves na Rádio Voz do Entroncamento

Gostaria, para começar, de cumprimentar todos os ouvintes da Radio Voz assim como todos os habitantes do entroncamento.

Como militante do Partido Socialista e da Juventude Socialista tenho a obrigação de denunciar algumas situações lamentáveis, erradas ou até mesmo injustas tanto para os jovens como para todos os habitantes da nossa cidade.

Como 1º ponto, penso ser importante realçar a falta de espaços de lazer que atraiam a nossa população tanto para os momentos em família, como para o desporto enquanto actividade lúdica, espaço esse o chamado corredor verde prometido na última campanha do executivo PSD e esquecido no baú das promessas eleitorais. No Entroncamento, os espaços que existem são manifestamente insuficientes e ou estão degradados ou são inseguros.

É também estranho que as infra-estruturas desportivas sejam escassas e não abranjam toda a população.

Para se utilizar as instalações desportivas camarárias é necessário recorrer a burocracias, como pedir um atestado médico, e depois ter a sorte de um dos clubes desportivos da cidade não as estar a utilizar. Onde é que estão as infra-estruturas de bairro acessíveis a todos? Será que é mesmo preciso estar a 100% fisicamente para se praticar desporto? Será que os nossos jovens não merecem, hoje, um parque de desportos radicais? Estas são algumas perguntas que eu gostaria de ver respondidas e para as quais ainda procuro resposta.

Outro ponto importantíssimo, não só no entroncamento, mas em todas as cidades é a educação. O Entroncamento é hoje uma cidade com as escolas cheias. O Entroncamento é hoje uma cidade em que medidas de recurso como duas turmas de 1º ciclo a ter aulas na mesma sala, uma de manhã e outra à tarde, é uma realidade. É vergonhoso, que perante este cenário, a Câmara vá alienar um terreno que estava destinado à construção de uma escola integrada, para construir mais prédios. Podendo assim reduzir as dívidas da Autarquia liderada pelo executivo PSD, mantendo sua estratégia despesista e egocêntrica sem olhar às necessidades básicas de uma população jovem e activa.
Para terminar:
Propomos uma zona verde com mobiliário urbano entre os campos de ténis e as piscinas municipais, no âmbito de servir a população no seu tempo de lazer. De modo que possam praticar um desporto livre.

Propomos a requalificação urgente do parque do Bonito, dos ringues na zona norte e junto ao ciclo e a criação de áreas pedonais em toda a cidade.

O Entroncamento tem de deixar de ser betão e passar a pensar nos seus habitantes com o coração.

“O Rumo do PS: Modernizar Portugal”

Quando realizou o seu último Congresso, em Outubro de 2004, o Partido Socialista estava na oposição. O País - governado por uma coligação de direita, formada pelo PSD e o CDS-PP - vivia uma profunda crise de esperança. A governação da direita falhara rotundamente no seu objectivo central de controlar o défice das contas públicas e era evidente para todos que se limitava a procurar disfarçar o fracasso com malabarismos ontabilísticos e truques orçamentais. Para os portugueses, o preço dessa obsessão foi elevado, traduzindo-se, fundamentalmente, num crescimento vertiginoso do desemprego e numa grave e prolongada recessão. Aos maus resultados da governação juntava-se, ainda, uma dupla crise de confiança: uma crise de confiança num Governo sem norte nem sentido de Estado e, sobretudo, uma crise de confiança no futuro do País e nas suas capacidades.

Hoje, dois anos depois, ao realizar o seu XV Congresso, o PS já não está na oposição: está no Governo - e com a primeira maioria absoluta da sua história. E o País trocou
a sua crise de esperança por uma progressiva e sustentada recuperação da confiança. O caminho escolhido pelos militantes do PS confirmou-se, portanto,como o caminho certo.