No passado domingo, dia 18 de Março de 2012, realizou-se na sede do PS Entroncamento a Convenção Autárquica Socialista 2012 – O Entroncamento Primeiro, que contou com a presença dos camaradas Miguel Pombeiro (Presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha), Luís Ferreira (Vereador na Câmara Municipal de Tomar), Carlos Amaro (Deputado da bancada do PS na Assembleia Municipal do Entroncamento), Cândido Moreira (Vice-presidente da ANAFRE), Ezequiel Estrada (Membro da Assembleia de Freguesia de N. S. De Fátima), Hugo Costa (Presidente da JS Ribatejo) e Maria do Céu Albuquerque (Presidente da Câmara de Abrantes) como oradores.
Quanto ao tão falado tema da reforma administrativa, conclui-se que estamos perante um não tema. O projeto apresentado pelo governo PSD/CDS não reúne condições de ser aplicado com resultados positivos. Traça um mapa a régua e esquadro que não tem em conta as realidades de cada freguesia e cria assimetrias profundas no mapa administrativo nacional. Freguesias rurais distantes da sede de concelho acabam por desaparecer e freguesias urbanas cujo seu trabalho se confunde com o do município podem continuar a existir.
Compreendemos e reconhecemos que face os desafios económicos se torne necessário reorganizar a administração pública nomeadamente em áreas urbanas como é o caso do Entroncamento, mas não aceitamos a redução da proximidade entre o cidadão e o poder político, tal como sempre defendemos, até na altura da criação da segunda freguesia no Entroncamento. Exigimos, no entanto, ao executivo camarário que olhe para concelhos vizinhos, como a Barquinha, e que veja o bom trabalho que já está a ser feito nesta área, saindo da sua zona de conforto e assumindo se quer ou não reduzir as freguesias no Entroncamento.
A população não compreende porque é que numa altura em que são exigidos sacrifícios a todos os portugueses este executivo camarário continue a viver como sempre viveu e a exigir cada vez mais aos seus munícipes.
Não se compreende o aumento real do preço da fatura da água, sabemos que segundo a autarquia se tratou apenas de um ajuste nos escalões, mas a realidade é que se trata de mais um aumento da despesa para os entroncamentenses.
Não se compreende o contrato ruinoso com a empresa Tecnovia e que leva a que mais uma vez sejam os munícipes do Entroncamento a ter de pagar. Desta feita, para se deslocarem ao centro da sua cidade.
Não se compreende que o executivo camarário nada tenha dito e feito para tentar amenizar a subida dos preços dos passes do comboio, muito acima da inflação. Onde esta a capacidade negocial do executivo camarário junto da REFER e da CP?
Não chega fazer uns canteiros e uns repuxos para que exista uma política de urbanismo coerente e de futuro no Entroncamento.
O PS tem o dever e a responsabilidade de exigir mais e melhor a este executivo.
Mais seriedade, mais qualidade, melhores políticas para as pessoas.
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